domingo, 16 de janeiro de 2011

the pretender

Numa das mil conversas que agora temos, ele perguntou-me o porquê de ter crescido assim e ter tornado esta Dália numa ainda mais apetecível. Respondi-lhe que não podemos ficar para sempre agarrados àquela conversa vinda lá de antigamente, que o tempo somado às experiências e multiplicado às facadas nos faz ver tudo de outra forma bastante diferente. Sei lá se cresci- penso eu para mim- mas que já se formaram outras formas de ver as próprias formas, lá isso é verdade! Se o surpreendi a ele é certo que também eu estou surpreendida comigo mesma.
Mas onde é que andas oh Dália lamechas? Espero que qualquer dia me dês um cheirinho do que eras para não me sentir tão grande.
A minha mãe respondeu ainda à bocado à minha constante dúvida àcerca deste pulo 'São os teus instintos de adulto a soltarem-se. Não tenhas medo, eu tenho orgulho nesta rapariga melhorada!'

2 comentários:

  1. ás vezes faz impressão pensar porque é que já não sofremos com aquilo que nos magoa, como antigamente (remonte esse antigamente para há um ano atrás ou para há dois dias antes deste); mas nao tenhas medo, eu acho (e mesmo que nao tenha nada que achar o que seja) que é só a vida a passar e nós a tirar só o bom porque o que é mau de facto dói de facto. o que nao é assim tão mau passa como razoável e não abala a ideia de miudas crescidas em que nos tornámos

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  2. mesmo, também é preciso ter destes abre-olhos ! Muito obrigada *

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