domingo, 25 de abril de 2010

um metro e sessenta e quatro

(há uns meses)
Duas horas bastaram para que me apercebesse que não era a única pessoa à face da terra a chorar ao ritmo acelarado de solos de Kurt Cobain ou a roer lençóis (lisinhos como tanto gosto) às 4 da manhã porque o amor me tinha simplesmente escavado mais do que devia e que num acto de teimosia tinha insistido em persistir no meu fraquinho coração.
(desde quinta-feira)
- ainda bem que já não tenho disso!
- ainda bem que me dei conta que há muito mais que um simples arroba ou que uma discussão por causa de um amo-te não correspondido!
- ainda bem que abri os olhos e fechei o fraquinho coração a tempo... ainda bem mesmo, porque o que há por aí é paleio a mais (direitos de autor do meu companheiro da frente*) e verdadeiras pessoas a menos.

Já alguém dizia "são vidas...". Fodidas, mas são vidas sem nenhum paleio e bastante verdadeiras, que às 4 da manhã estão a fazer tudo menos a derramar inúteis rios de baba e ranho e muito menos a roer lençóis.
Já agora, obrigada por me teres feito crescer mais um centímetro.
Tinha saudades tuas*

4 comentários:

  1. não são quatro da manhã mas deixaste-me com as lágrimas nos olhos, mais uma vez, como naquele dia no 32 em que falámos de qualquer coisa que me foi mais fundo. gosto de ti, nao te estragues

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  2. "está arrumado. n vai descarrilar"
    direitos reservados por ti

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  3. são vidas, eu quero que permaneças na minha

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  4. descarrilar? nunca, somos mais fortes que isso

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