Sinto a minha mãe como há muito não sentia. A pessoa mais positiva, mais trabalhadora, mais irreverente e com mais força está a desvanecer. Não gosto de a sentir assim, o mundo tem de ser sempre todo dela e não gosto da injustiça à volta do que não lhe é dado.
Não trabalha para ela, não faz nada para e por ela e eu queixo-me de azedumes na minha mente distorcida. Para quê?
Queria estar com ela, aproveitá-la e esmagá-la à minha boa maneira. E agora não posso. Vale-me um telefonema de 1 hora a caminho de casa e a inquietude de que tudo ou nada posso fazer.
Fica comigo mãe, não vás embora não. Sou tu e não sou nada sem ti.
Não desistas, eu sei que o mundo não será para sempre injusto. Não. Eu não deixo.
Eu vou salvar-te. Salvemo-nos juntas.
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