domingo, 8 de janeiro de 2012

quimera #12

1h48
Tenho a sensação que vou acabar sozinha. Epá, devaneios talvez de alguém que acabou de chegar a casa depois de uma hora bem passada à luz da lua e protegida por alguém que me dava saudades de morte.
Foi a primeira vez que fui atacada por este pensamento. Foi a primeira vez que um cigarro me contou como é sentir o amargo da solidão quando até tens os melhores amigos do teu lado. E agora que sei que ter amigos é ter o mundo, onde fica o universo? O que um cigarro faz.
A par disto confesso que foi o melhor serão que podia ter. Adoro planos de última hora, adoro que me obriguem a tomar banho e a meter-me num carro e adoro que estejamos assim Itelvina (o nome existe mesmo http://www.significado.origem.nom.br/nomes/itelvina.htm).
Agora que tento a toda a força que o João Pestana me possua, quero outro cigarro para me contar o oposto do último, porque eu não quero virar só em noites de inverno. Quero que me obriguem a tomar banho, a entrar dentro de um carro e fugir para a beira-mar emanando paixão. Quero o teu seat ibiza cinzento "como refúgio dos meus sentidos". E mais que tudo quero que me expliques o porquê de estar a desesperar pelo teu jeito convencido que devia ter ficado lá atrás.
Já ouviram falar do sr. vidro? Aconselho vivamente a ouvir esta música do Nerve. A minha Constança tinha razão, é um grande som. Tal como ela: grande, compreensiva e parte do mundo.
Obrigada.

2 comentários:

  1. a lua ontem iluminva o mar á nossa frente, vai ve-la hoje, está ainda maior **

    um dia vais passear num carro com tecto de abrir. Uma noite destas peço o jipe a minha mãe e abro-te o tecto numa noite cheia de estrelas, para perceberes que o universo está em ti, mesmo que ontem te tenhas sentido pequenina a olhar para as estrelas.

    És grande !

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  2. *e a musica, é sem duvida algo de extraordinário :p

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