segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

primeiro abalo do ano

E de repente a minha boca ganhou o sabor dos teus beijos sem eu pedir. Foi tão surpreso que dei por mim a questionar todo o meu estado mental e a sua envolvência neste meu estado físico. Lembro-me que na altura agarrei no telemóvel à espera de uma loucura. Queria tanto ouvir a tua voz só para ter a certeza que nada mudara mas o meu querer perdia à largos meses contra a realidade. Eu queria e tu nem sabias.
A história é a mesma, o tempo está a jogo e o meu amor é atirado sempre borda fora todas as vezes que sinto a tua presença. Porque por muito que o sabor rebelde do teu carinho me assole sem pedir licença, eu tenho a capacidade de sobrepôr a saudade com aquilo que és e que não fomos!
Não penso em ti. Não penso em ti nem quando vais do outro lado da rua, nas últimas horas do ano e me olhas tão sorrateiramente como o meu passo nessa altura.

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