quinta-feira, 23 de junho de 2011

nem sabes o que vales #2

Não consigo não pensar em ti e em como te vincaste de forma absurda. Tenho saudades tuas quando acordo, saudades tuas a estudar, saudades tuas no banho, saudades tuas a comer uma maçã, saudades tuas quando me falta um cigarro, saudades tuas quando ouço a tua voz, saudades ao deitar e saudades ao dormir.
É a maneira como tu me tratas que me faz pensar naquilo que eu duvido em mim. Volto a dizer e direi as vezes que forem necessárias, irrita-me como me liguei a ti e como houve o clic logo após me ter passado pela cabeça que contigo nunca! E irrita-me ainda mais não aceitar que contigo também houve ligação e o clic.
Sei que gosto de ti, que me apaixonei sem querer e sem fazer conta disso, mas de uma forma tão diferente que é dificil decifrar. E tiveste a proeza de me fazer odiar-te cada vez que me apaixonava mais um bocadinho. Odeio-te porque não desistes de mim.
A tua presença aqui é o desencontro incontrolável das minhas horas de aflição com todo o amor que me vais dando. Constróis isto comigo e constróis na minha cabeça. E por muito que rejeite continuas a bater-me à porta com um ramo de paciência numa mão e uma caixa de alegria na outra. E como se não bastasse, levas-me até à perspectiva de outro mundo bem diferente daquele que conheço.
Aprendi contigo que a coragem está mesmo ao lado do amor numa relação, porque tu tiveste toda a coragem de te meteres nisto e eu tive toda a coragem de te deixar entrar.

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