quinta-feira, 11 de novembro de 2010

sobe as escadas, é à esquerda e agora tem uma rapariga crescida

Quem sou eu para tal? Ninguém é obrigado a nada.
Finalmente livrei-me e a lufada que me entrou ajudou à minha liberdade. Eu aceito o meu desapego, aceito o meu abre-olhos e aceito ainda mais os meses em que me tiveste sob esse cheiro intenso. Afinal até se pode fazer com que ele se esconda quando quero. Foste? Então faz boa viagem porque por enquanto eu fico-me por aqui a preparar-me para tirar esta máscara desenhada a fraqueza e pintada de um amarelo morto. Foi demasiado tempo desencontrados e a minha paciência não é feita nem de cimento nem de pedra.
Façam figas, isto desaparecerá e ai do magnetismo por casos mal parados e sentimentos doentios me quebre a força.
Agora sou eu que te imploro, faz as malas e sai da minha cabeça, do meu coração, do meu olhar, do meu suor, das minhas veias e da minha respiração, o teu trabalho por aqui está terminado.
Um sorriso daqueles, um 'até qualquer dia, talvez' e um segredo: o primeiro amor nunca se esquece, fica quardado nos arrepios implacáveis mas agora é deixar o calor vir de mansinho e levar-te para lá de mim.

1 comentário:

  1. arrepios implacáveis. tambem os conheces? sugiro homicidio, n contamos a ng eu prometo

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