terça-feira, 23 de novembro de 2010

just breathe #3

Ando a guardá-la! Ainda não ganhei coragem para carregar no verde e mostrar-te todo o ácido corrosivo que me estrangula. Se não me tem afectado? Todos os dias! Se não me sinto tentada? A toda a hora! Se me suga o pensamento? A todos os minutos!
Falo contigo telepaticamente mas nunca respondes; foges. Tal como há um mês e tal. Fugiste, não me deste uma explicação e deixaste-me desamparada neste covil com este monstro.
No outro dia olhava para ti e reparei que continuas o rapaz que não se dá a conhecer e que eu conheço tão bem. Fiquei zangada comigo e tão triste por de repente te teres tornado numa facada que me faz muito mal.

Amanhã vou ganhar coragem e espremer todos os teus porquês e dar paz, de uma vez, a este coração.

Não me fujas, vai ser rápido.

Vira-te, olha-me e explica-me essa atitude!

Só aceito o facto de me teres desiludido quando pela tua boca ouvir o que te assustou. A partir desse momento a única palavra que escreverei sobre ti é o pronunciar da meu intenso magnetismo por amores não correspondidos.

Sim mãe, preciso que venhas outra vez deitar-te comigo e confessares-me que também tu eras assolada por estes bichos. E repete-me pela milésima vez que só se merece uma pessoa quando ela não te faz promessas para o futuro mas sim para o momento.

1 comentário:

  1. curtia ser tua mãe p sbr esses conselhos aconchegantes. por enquanto dou-te um bocadinho da minha força p transmitires a esse animal nojento aquilo q te devora. bem como tanto "porquê?" e cenas q só tu sbs..
    GOOD LUCK my dear*
    p.s- com esta música até eu imploro a companhia da minha mãe. fodaaaa-se

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