terça-feira, 2 de novembro de 2010

é um tiro, uma facada, um murro e um malho de porrada

Sabes o que é que tem mais piada? É que estava à frente dos meus olhos há mais tempo do que pensava e só agora é que dei conta. Burra? Se calhar, mas prefiro encarar-me como 'mulher com uma réstia de esperança'. Essa já morreu, diga-se, antes de muita coisa sendo a excepção à regra.
É inegável a forma como me encontro, desta vez nem quero transparecê-lo! Pergunto-me porquê! Será por não querer dar a conhecer a única coisa que me agarrou neste momento? Um apertão que já desfez o meu coração e se apoderou de todos os meus passos. À quarta não foi de vez, à quinta não vai ser de certeza e já tentei interiorizar isso, acho. E agora? São outra vez as perguntas sem resposta que levam a melhor sobre todas as razões para me elevar até ao pico e demonstrar que afinal até sou mais forte que isto. Não sou e não quero ser mais forte, não sou e não quero ser confiante, não sou e não quero ser segura!
Posso ainda sonhar contigo, posso ainda trazer comigo o teu cheiro e a tua respiração mas isto desaparece, certo? Leva o seu tempo, eu sei mas não dura para sempre, pois não? Todas as perguntas deviam ser detentoras de uma resposta, nem que fosse falsa e inconsciente. Contentava-me com isso até porque não sou rapariga de muitas exigências, ou sou? Nunca pedi acima das minhas possibilidades, penso eu. Mas porque raio não tenho certezas de nada? Mas porque raio nunca tive? Se calhar por isso é que sou exigente, fazendo ligação com a minha fragilidade e insegurança.
Já me imaginei num ringue a lutar contra tudo e todos, tentando um contra-ataque neste início do 3º round, onde só sou pessoa com um punho de doces recordações e fantásticos momentos. Com estas armas de certeza que me vou deixar levar pela óbvia derrota. Não importa, hei-de ganhar o próximo combate, hei-de ter resposta para tudo e principalmente hei-de deixar a tua companhia de todas as noites.

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