terça-feira, 10 de agosto de 2010

quero ficar internada nos teus braços

Equacionando todas as horas, chego à conclusão que o cruzar de braços constante é a típica imagem que me passa pela mente nestes sufocantes dias de gotas na testa e cigarros a meio da tarde, tentando combater a falta da presença do olhar castanho e protector. Não sei a razão, mas esta saudade está a fazer mal à minha segurança e a esfaquear o meu sentido confiante. E o facto de os quarenta e tal quilómetros que me distanciam da tua cura deixam-me ainda mais trémola nesta corda-bamba.
Onde é que estás? E o que é que andas a fazer? Da próxima vez explica-me a tua vontade e deixa-me entrar na tua mente de uma vez só.
Estou preocupada, sou culpada e tenho medo como há muito não tinha; tenho medo de mim e da minha presente vontade. Não me posso dar ao luxo de te delinear com os meus dedos agora, pois não? Deixa-me só respirar o teu ar!
Preciso de ajuda. Ajudas-me?

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