Sinto a minha mãe como há muito não sentia. A pessoa mais positiva, mais trabalhadora, mais irreverente e com mais força está a desvanecer. Não gosto de a sentir assim, o mundo tem de ser sempre todo dela e não gosto da injustiça à volta do que não lhe é dado.
Não trabalha para ela, não faz nada para e por ela e eu queixo-me de azedumes na minha mente distorcida. Para quê?
Queria estar com ela, aproveitá-la e esmagá-la à minha boa maneira. E agora não posso. Vale-me um telefonema de 1 hora a caminho de casa e a inquietude de que tudo ou nada posso fazer.
Fica comigo mãe, não vás embora não. Sou tu e não sou nada sem ti.
Não desistas, eu sei que o mundo não será para sempre injusto. Não. Eu não deixo.
Eu vou salvar-te. Salvemo-nos juntas.
seguinte, por favor...
quarta-feira, 1 de março de 2017
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017
bom dia, faltam 3 meses e aí será diferente
Há que pensar nas coisas boas da vida. Naquilo que ela nos vai dando todos os dias, hora após hora, minuto após minutos. agarrar nisso e guerrear todos os maus pensamentos que escavam a nossa mente segundo após segundo.
Tento fazer isso, nem que seja ao olhar para o sol a beijar a terra ao fim do dia. Mas a meu ver, é muito melhor vê-lo a beijar o mar. Sentir a maresia tocar na pele e arrepiá-la tal qual um orgasmo que só ele me consegue dar. Tenho sorte. Muita.
Quando lhe digo que nem nos meus mais belos sonhos imaginaria que alguém com tal audácia me suplantasse para uma terra que nem sabia existir. Fico sempre com a sensação que não sou pessoa para tal bondade e amor.
Já alguém dizia "aceitamos o amor que achamos merecer". Eu aceito mas quero mais e quero mais para ti porque mereces o sol a beijar o mar, na magia que isso me faz. E tu dizes que sou eu, o meu cheiro, o meu toque e o meu olhar, que te enche a cada instante e te faz desejar todos os dias a teu lado.
Não sei se será para sempre. O nosso sempre será. É contigo que sonho. É contigo e com o sol a beijar o mar. Mas se estiver a beijar a terra... é contigo que será.
Tento fazer isso, nem que seja ao olhar para o sol a beijar a terra ao fim do dia. Mas a meu ver, é muito melhor vê-lo a beijar o mar. Sentir a maresia tocar na pele e arrepiá-la tal qual um orgasmo que só ele me consegue dar. Tenho sorte. Muita.
Quando lhe digo que nem nos meus mais belos sonhos imaginaria que alguém com tal audácia me suplantasse para uma terra que nem sabia existir. Fico sempre com a sensação que não sou pessoa para tal bondade e amor.
Já alguém dizia "aceitamos o amor que achamos merecer". Eu aceito mas quero mais e quero mais para ti porque mereces o sol a beijar o mar, na magia que isso me faz. E tu dizes que sou eu, o meu cheiro, o meu toque e o meu olhar, que te enche a cada instante e te faz desejar todos os dias a teu lado.
Não sei se será para sempre. O nosso sempre será. É contigo que sonho. É contigo e com o sol a beijar o mar. Mas se estiver a beijar a terra... é contigo que será.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2017
A encruzilhada que são o meus dias
Saio de casa às 8h20.
Chego ao estágio às 9h.
Bebo um café bem curto e fumo um cigarro (é incrível a facilidade que tenho em cair neste vício que já não foi e voltou a ser).
Ligo o computador e organizo tudo.
Escrevo.
Reflito.
Ponho em ação.
Almoço.
Fumo um cigarro.
Escrevo.
Reflito.
Ponho em ação.
Saio às 17h do estágio.
Chego a casa às 17h40.
Monto o computador no meu escritório improvisado.
Fumo um cigarro.
Escrevo.
Reflito.
Ponho em ação.
Janto.
Fumo um cigarro enquanto desabafo com a única pessoa que neste momento me consegue abraçar (por força das circunstâncias).
Escrevo.
Reflito.
Deito-me à 1h.
Tento adormecer.
Não adormeço.
Choro e esperneio.
Contorço-me e peço que tudo passe o mais rápido possível.
Acabo por adormecer por cansaço mental.
Faço rewind e tudo volta às mesma rotina.
E nisto, de repente, perdi-o, perdi a minha relação e perdi-me como nunca me perdi.
Resta-me ganhar forças (onde?).
Chego ao estágio às 9h.
Bebo um café bem curto e fumo um cigarro (é incrível a facilidade que tenho em cair neste vício que já não foi e voltou a ser).
Ligo o computador e organizo tudo.
Escrevo.
Reflito.
Ponho em ação.
Almoço.
Fumo um cigarro.
Escrevo.
Reflito.
Ponho em ação.
Saio às 17h do estágio.
Chego a casa às 17h40.
Monto o computador no meu escritório improvisado.
Fumo um cigarro.
Escrevo.
Reflito.
Ponho em ação.
Janto.
Fumo um cigarro enquanto desabafo com a única pessoa que neste momento me consegue abraçar (por força das circunstâncias).
Escrevo.
Reflito.
Deito-me à 1h.
Tento adormecer.
Não adormeço.
Choro e esperneio.
Contorço-me e peço que tudo passe o mais rápido possível.
Acabo por adormecer por cansaço mental.
Faço rewind e tudo volta às mesma rotina.
E nisto, de repente, perdi-o, perdi a minha relação e perdi-me como nunca me perdi.
Resta-me ganhar forças (onde?).
sexta-feira, 6 de janeiro de 2017
Curva
Impressionante como já não durmo 2horas seguidas desde outubro. Quero tanto conseguir deitar-me, fechar os olhos e deixar de existir por várias horas.
Mas não vacila.
Não vacila.
Não vacila.
Não vacila.
Não vacila.
Não vacila.
Não vacila.
Não vacila.
Não vacila.
Mas não vacila.
Não vacila.
Não vacila.
Não vacila.
Não vacila.
Não vacila.
Não vacila.
Não vacila.
Não vacila.
quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
aprenderei?
Cheguei do estágio e apetece-me falar contigo. Não aguentei, tive de me desmanchar em lágrimas. Dói tudo. Tudo. Estou tão cansada. Corroída... A mesma conversa.
Refleti.
Sou esponja. Absorvo tudo. Meu ou não. Absorvo. Então meu. E depois transborda por todo o lado.
Mas sou pessoa. Sou filha. Irmã. Neta. Namorada. Amiga. Estagiária. Estudante. E isso acaba e vem a máquina em piloto-automático e esmaga todos os meus outros papéis.
A minha mãe nota. E sei que sente a minha falta.
O meu melhor amigo, o meu companheiro, o único que olha para mim e vê tudo tal e qual sou (e não admito ser), agarra-me para não cair. Suporta-me quando também precisa de ser suportado. Mas não desiste de mim, mesmo quando lhe berro e digo para desistir. Ama-me e eu amo-o. E mais uma vez bato na mesma tecla de sempre: não me amo.
Só porque tinha de escrever e transbordar para algum lado, pois tenho um papel de responsabilidade para com uma série de crianças que precisam de mim estagiária.
Refleti.
Sou esponja. Absorvo tudo. Meu ou não. Absorvo. Então meu. E depois transborda por todo o lado.
Mas sou pessoa. Sou filha. Irmã. Neta. Namorada. Amiga. Estagiária. Estudante. E isso acaba e vem a máquina em piloto-automático e esmaga todos os meus outros papéis.
A minha mãe nota. E sei que sente a minha falta.
O meu melhor amigo, o meu companheiro, o único que olha para mim e vê tudo tal e qual sou (e não admito ser), agarra-me para não cair. Suporta-me quando também precisa de ser suportado. Mas não desiste de mim, mesmo quando lhe berro e digo para desistir. Ama-me e eu amo-o. E mais uma vez bato na mesma tecla de sempre: não me amo.
Só porque tinha de escrever e transbordar para algum lado, pois tenho um papel de responsabilidade para com uma série de crianças que precisam de mim estagiária.
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
tantos anos juntos e fazes falta todos os segundos separados
Preciso muito do mar. Do salgado. Quero muito o mar.
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